As smart cities estão transformando nossas vidas. Seja sendo construídas do zero, como Songdo e Laguna já apresentadas aqui, ou seja adaptando as já existentes.
Obviamente, o caminho para adaptar as já existentes envolve muito mais organização e gastos. Já que para modificar construções existentes criadas muitas vezes antes da tecnologia, como em cidades muito antigas, envolverá muito mais trabalho no processo. Afinal, a estrutura não havia sido pensada para isso.
A realidade, no entanto, não deixa outra alternativa. Pesquisas da ONU apontam que até 2050, 68% das pessoas viverá em áreas urbanas. Isso significa um desafio muito grande para a gestão de recursos eficiente e de qualidade para todos.
Se tornamos as cidades mais inteligentes é possível garantir a qualidade de vida das pessoas. Assim enfrentando todos os desafios sociais, econômicos e ambientais com uma aliada poderosa a tecnologia.
Ela, simplesmente, ajudará em questões criminais, de saúde, trânsito, entre outros. Cidades inteligentes são muito mais do que uma conexão com WIFI, sensores, mas sim como utilizar as informações para melhorar a vida com a tecnologia e para o desenvolvimento econômico.
A tecnologia já vem ajudando o trânsito faz tempo justiça seja feita. O semáforo é um exemplo banal da nossa rotina. Porém, podemos ir muito mais além.
É o caso de Hangzhou, na China, que com a tecnologia conseguiu reduzir em 15% os engarrafamentos. Simplesmente, usando a tecnologia para mudar as rotas de transporte em tempo real de acordo com o trânsito e usando um sistema de iluminação inteligente para melhorar os congestionamentos.
A empresa espanhola Telefonica utiliza muito bem já a tecnologia em seu país para auxiliar na gestão dos recursos da cidade de forma mais eficiente. Ela simplesmente por meio da tecnologia consegue avisar quando os containers não estão tão cheios ou estão pela metade.
Assim evitando que usem carros para vir buscar a toa. Isso, por exemplo, auxilia na coleta de lixo para ocorrer de uma forma melhor. Já que sabem quais depósitos de lixo da rua estão cheios sem ter sido esvaziados ou sem estarem para serem esvaziados nas próximas horas. O que é muito mais prático e funcional do que acompanhar pela rota dos caminhões na rua em si. É a questão da eficácia e eficiência sendo prezadas.
Não basta só produzir energias mais limpas. As cidades inteligentes também prezam pela redução do consumo usando a tecnologia para ajudar no monitoramento do uso da energia.
Amsterdã, por exemplo, constrói suas casas com um sistema de monitoramento da energia para incentivar a redução. Já em Schenectady, em Nova York, suas luzes da rua estão sendo atualizadas para de LED com sensores que permitem o ajuste para serem apagadas ou diminuídas de acordo com a necessidade daquele momento exato. Essa questão da iluminação pública também está começando no Rio de Janeiro como falamos aqui.
Com o WIFI, “Internet das coisas”, CCVT câmera de segurança, pode-se aproveitar para melhorar a segurança e trazer uma resposta mais rápida a incidentes desde já. Esse é o caso de New Orlenas, nos EUA. Com os dados em tempo real da Bourboun Street, uma rua da cidade, é possível analisar o que está acontecendo de forma a alocar os recursos da cidade para melhorar a segurança pública.
Os cidadãos por meio da tecnologia são mais incentivados a se envolverem com a cidade e com os demais. Por exemplo, são os casos em que por meio de aplicativos relatam problemas da comunidade, compartilham recursos, ajudam uns aos outros, como acontece em Laguna aqui no Brasil.
Além disso, alguns lugares, já estão utilizando o “Smart Citizen Kit” em que coletam dados sobre o ambiente como poluição do ar e do ruído. Esses dados são transferidos para uma plataforma online criando um mapa com as informações de todo o mundo.
Agora me diz, se as Smart Cities não estão transformando nossas vidas para melhor?Qual dessas você acha mais importante ou queria já na sua cidade? O futuro já está na porta. Não tem como voltar atrás ou negar.
Texto baseado no artigo “The Smart Cities of the future: 5 ways of technology is transforming our cities” escrito por Bernard Mar.