Songdo, a cidade do futuro

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Cidades inteligentes, ou smart cities, é um dos temas que começou a ser bastante debatido. Nada mais é do que a união de cidades com tecnologia. Uma cidade 100 % conectada ou muito próxima disso. 

 

Isso tudo, não é só usar por usar a tecnologia ou se modernizar. Mas para trazer mais facilidades e mais sustentabilidade à vida futura. Ou seja, tornar os centros urbanos melhores em qualidade de vida e com menos impacto ao meio ambiente.  

 

Um exemplo disso é a cidade de Songdo na Coreia do Sul. Ela está sendo construída do zero para ser o exemplo pioneiro de uma cidade inteligente em que tudo foi pensado meticulosamente.

 

Para isso será investido cerca de U$ 80 bilhões. Assim a cidade será o modelo para outros países. A conexão só facilitará o acesso a tudo. Mas há fatores além disso que foram pensados como a localização de empresas e escolas perto das casas. Da mesma forma que as casas possuem pelo menos uma estação de metrô por perto. 

 

Muito maior que isso até o lixo seria rastreado. As lixeiras teriam sensores que capturam as informações de quem comprou garrafas e latas descartando no lugar certo. Permitindo beneficiar quem fizer isso de maneira correta. 

 

Já o lixo orgânico seria depositado em canos pressurizados. Já permitindo sua reciclagem debaixo da terra. Isso evita a necessidade de caminhões de coleta de lixo que poluem. 

 

Falando em trânsito, além de ter sido pensada para fazer tudo a pé ou de transporte público. A cidade possui sensores nas ruas para analisar o tempo gasto de forma a evitar engarrafamentos. Os carros possuem etiquetas para monitorar o tráfego. Podendo ir mais além como saber se um caminhão possui uma carga acima do esperado e avisar as autoridades para tomar as atitudes corretas.

 

Falando nelas, a smart city facilita seu trabalho em outros pontos. Como por exemplo ser multado automaticamente por infringir algo sem precisar de policial, radar ou qualquer coisa do gênero. Se suspeitarem que você passou mal, os bombeiros ou médicos podem ir lá sem o chamado. Assim como também não terá como fugir de um oficial já que ele vai saber o horário que chegou em casa. 

 

Isso é possível porque além de armazenar informações. Estas são compartilhadas em diversos canais. Mas para esse grau é necessário construir tudo desde o início. A tecnologia é onipresente. 

 

Outro exemplo, é usar a tecnologia RFDI, identificação por radiofrequência, para substituir os códigos de barras evitando filas para as compras. 

 

Como assim? Essa tecnologia são pequenas etiquetas com chips integrados que permitem ser escaneados com uma distância contando com paredes. Assim você compraria sem filas, ficaria gravado já no seu banco de dados integrado ao seu cartão. Claro, que nesse caso as pessoas só teriam um cartão para comprar todos os bens que desejam. Em caso mais avançados seria a tecnologia para reconhecimento facial ou digital.

 

Isso possibilita identificar todas as atividades da pessoa em questão. Indo além dos passos que já são possíveis hoje com os celulares. Esses dados podem ajudar aos administradores a tomarem melhores decisões para a cidade de acordo com o que está acontecendo para melhorar mais ainda a vida das pessoas. 

 

Por exemplo, a cidade foi projetada para ter 90 milhas de ciclovia, sendo 50 milhas ao seu redor. Mas caso seja necessário isso pode ser reavaliado e reelaborado para um impacto positivo no bem estar e na sustentabilidade.

 

Outro fato é que a cidade tem 40% das áreas reservadas para serem verdes pensando nos momento de lazer, caminhadas e na própria natureza. Sendo seu maior parque inspirado no Central Park dos EUA. 

 

Além disso há outras questões como o uso de energia limpa fruto de fontes renováveis. Como já era de se imaginar de uma cidade sustentável e projetada. Mas esse fato ainda se combina com o gás natural para aquecer a água ou produzir energia. 

 

Se você acha que para aí. Eles pensaram nos detalhes. Até a água de lavar pratos foi pensada para ser estocada e irrigar as praças. Assim como as coberturas possuem áreas verdes para guardar água da chuva e equilibrar o gás carbônico. Os postes de iluminação diminuem a força da luz para economizar quando não há pessoas na rua.

 

Songdo em 2018 já produzia três vezes menos lixo que outras cidades do seu tamanho. Ela seria a ideia de um futuro limpo e rico. Mas será que vamos construir tudo isso a tempo para todos e ainda preservar um pouco da privacidade? Compartilha comigo nos comentários.

1 Comentário

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