Você já escutou sobre smart city? Mas sabe o que é? Um conceito ainda tão recente, menos de 30 anos, mas que já ganhou bastante força e importância no nosso mundo. Talvez, seja a salvação para as cidades e para um futuro.
Tudo começou quando notamos duas verdades. Primeiramente, os centros urbanos irão crescer cada vez mais, segundo as projeções, como administrar isso da melhor forma será requisito. Depois, muitos recursos são esgotáveis, ou seja, se continuarmos com nosso modo de vida sem pensar em alternativas a conta não vai fechar.
Assim a solução apontada começou surgindo na academia que são as famosas smart cities.
Smart city é basicamente uma cidade conectada a internet e a tecnologia. Obviamente, dentro dessa questão há um mundo. Porque a partir disso toda a cidade opera de uma outra forma.
Só que o principal motivo do uso da tecnologia é para construir soluções melhores de desenvolvimento de qualidade de vida e sustentabilidade. Ou seja, tornar a vida melhor e viável. Para isso não basta apenas o acesso ao WIFI, mas sim repensar toda a estrutura vigente de uma forma mais estratégica. Já que a resposta tem que responder a vários problemas ao mesmo tempo, por isso estruturar é vital.
Para isso, além de um alto investimento é necessário pensar em gestão, informação, serviços, planejamento sem perder de vista às necessidades base que guiam. Não importa se a cidade é de um país desenvolvido ou emergente, esse parece ser o caminho com melhor solução. Por isso, todos já começaram a investir.
Nesse sentido, é necessário que a população participe ativamente juntamente com o governa para direcionar e dimensionar as necessidades. Visto que eles sabem as necessidades locais antes mesmo das autoridades. A colaboração e compartilhamento já é importante desde o início para entregar a promessa de inovação cumprindo agilidade e economia.
Isso se tornou cada vez mais possível pela ajuda dos smartphones. Pois, eles cumprem um ideal principal de gerar informações, dados e muito mais em tempo real. Assim podendo encaminhar as demandas no momento chave e observar as tendências também.
Um exemplo prático já real é por exemplo aplicativos que mostram o transporte público a ser usado e ainda dá a estimativa do tempo, que mostram vagas para estacionar ou aplicativos de carona. Vale lembrar que o compartilhamento é um dos motores também das cidades inteligentes.
O foco, no entanto, não fica restrito às melhorias na qualidade de vida. O meio ambiente também é uma preocupação muito forte. Por exemplo, o uso de energias renováveis, reaproveitamento da água da chuva e até de água que lavou louça por exemplo. Assim como a coleta de lixo de forma a poder reciclar e o resto ser usado para produção até de energia.
Não fica por aí, isso pode ajudar a melhorar o saneamento, otimizar a distribuição de energia e água. Tudo é pensado para causar o menor impacto na linha ambiental. Quem sabe assim reduzimos nossa pegada ecológico. Por isso até ciclovias serão essenciais.
O sonho pode se tornar real e viável, mas antes de tudo teremos que reconstruir a própria história a ser ensinada. Evolução cultural e social, talvez seja a questão.
O sonhos serão outros. Por exemplo, o da aquisição de um automóvel não poderá existir tão forte, principalmente do automóvel nas vias de hoje. O trabalho seria mais em casa. A ideia de compartilhamento, inclusão e relacionamento entre as pessoas deve ser mais forte. Até pela conectividade para aproximar. Por exemplos, prédios podem ter bens de consertos ou que não se usem muito para todos os moradores pegarem quando necessário e devolverem. Ou seja, toda uma nova conscientização.
Quem sabe esse não é o caminho para aliviar as desigualdades e construir a sociedade melhor que tanto sonhamos. A tecnologia ao invés de agravar isso, pode ser a nossa salvação. Basta observar como a usaremos daqui para frente. Só não se pode negar a existência e potencial da Indústria 4.0.
1 Comentário
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