A pandemia foi algo totalmente inesperado. Não sabíamos o que teríamos que enfrentar. Do nada, nos vimos obrigados a forçadamente trabalhar de casa. Empresas que nunca nem pensaram nisso foram levadas a ter que pensar nesse caminho.
Essa era uma realidade que já vinha tomando força no Brasil. Por exemplo, os espaços de coworking em 2018 já eram em números 102 e 273, respectivamente, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
O home office no mesmo ano também não ficou atrás com 3,8 milhões de brasileiros vivendo o trabalho dessa forma segundo o IBGE. Como a matéria do jornal O Globo informa.
De olho nisso, algumas construtoras já começavam a incluir esse espaço em seus empreendimentos para atender às novas necessidades. Assim evitando todos os problemas que já ocorreram com essas tendências. Comprar um apartamento com um espaço de coworking já era um diferencial, mas ainda não era a regra.
Ou seja, uma realidade que começava a tomar forma cada vez mais. A pandemia acelerou isso de uma hora para outra. Trazendo muitas indagações sobre esse possível futuro. Se permanece, não permanece ou mistura tudo. Mas uma coisa é certa, idêntico a antes não será, até porque já havia tendências de mudanças.
É um local de trabalho que une pessoas de diversas empresas no mesmo lugar. Só que cada uma fazendo seu trabalho para sua respectiva empresa.
Pode ser freelancer, pode ser empresa de poucas empresas, mas em geral pessoas que valorizam a inovação e criatividade.
Só que elas se unem em um local para trabalhar pela estrutura. Os espaços de coworking tem a estrutura de uma empresa, mas só que para várias empresas e pessoas a compartilhem. O que torna mais barato que ter o espaço de uma empresa, mas não tão mais barato quanto trabalhar de casa.
As vantagens vão do networking com as pessoas diferentes que trabalham ali até o não ter que se preocupar com a manutenção do seu escritório. Até porque os valores variam podendo ser por número de horas ou plano mensal.
Muita discussão já houve em condomínios por muitos começarem a trabalhar de casa.
Afinal um imóvel que tem como finalidade a residência não poderia ter fins comerciais. Mas a realidade é que muitas pessoas começaram a viver essa realidade e hoje todos estão obrigados a viver.
Com os apartamentos cada vez menores. Muitas pessoas não tem o espaço suficiente para realizar seu trabalho comodamente de casa. Ou até mesmo não tem como abrir mão de um cômodo ou pagar para ter esse espaço a mais dentro do apartamento.
Esses espaços de coworking seriam a solução. Até para quem não trabalha de casa como pode ser o caso de estudantes. Seria um espaço de tranquilidade sem todas as perturbações e distrações que o ambiente do seu lar podem trazer. O local que facilita a concentração e o foco.
Óbvio que há regras e variam de condomínio para condomínio. Podendo ser de limitações de tempo de uso a cobrança de valores extra junto a taxa de condomínio. Tudo depende do empreendimento e do que for determinado.
Mas o bom senso não sairá de cena. Até porque se os negócios exigirem uma alta rotatividade de clientes dentro do condomínio será necessário mudar a natureza do condomínio de residencial para misto.
Claro, que problemas de casos como o professor de inglês que quis alugar o salão do prédio para dar aula sairiam de cena. Até porque você teria um lugar próprio para isso. O que não só valoriza o imóvel como todo, mas também pode colaborar para sua vida.
Não há como negar que há essa tendência nem como negligenciar isso depois do coronavírus. Essa será uma parte essencial. Uma parte da sua casa fora do seu apartamento. Então, quando for comprar um apartamento vale a pena olhar isso sim.
Comenta aqui se você usaria esse espaço.